Asma Infantil no Brasil: Cenário atual e boas práticas no tratamento

Healthy Gums
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Introdução

A asma é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns na infância e representa um importante problema de saúde pública no Brasil. Com altas taxas de prevalência e impacto direto na qualidade de vida das crianças e suas famílias, o manejo adequado da asma infantil requer estratégias atualizadas e multidisciplinares.

Neste artigo, vamos apresentar o cenário da asma infantil no Brasil, as diretrizes mais recentes para tratamento e as boas práticas recomendadas para melhorar o controle da doença e reduzir crises e hospitalizações.

Cenário da Asma Infantil no Brasil

A asma é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns na infância e representa um importante problema de saúde pública no Brasil. Com altas taxas de prevalência e impacto direto na qualidade de vida das crianças e suas famílias, o manejo adequado da asma infantil requer estratégias atualizadas e multidisciplinares.

Neste artigo, vamos apresentar o cenário da asma infantil no Brasil, as diretrizes mais recentes para tratamento e as boas práticas recomendadas para melhorar o controle da doença e reduzir crises e hospitalizações.

Diretrizes atuais para o tratamento da Asma Infantil

As recomendações atualizadas da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), publicadas em 2020, destacam a importância de uma abordagem integrada que combina medicamentos de controle e resgate com ações educativas e ambientais.

Entre as principais boas práticas, destacam-se:

  • Educação do paciente e da família: ensinar sobre a doença, como identificar os sintomas de piora e a forma correta de utilizar os medicamentos.

  • Controle ambiental: reduzir a exposição a fatores desencadeantes como poeira, mofo, ácaros, pelos de animais e fumaça de cigarro.

  • Uso correto de medicamentos: a base do tratamento é o uso regular de corticosteroides inalados (CI), associados ou não a broncodilatadores de longa duração (LABA), conforme a gravidade.

  • Plano de ação individualizado: cada paciente deve ter orientações específicas sobre o que fazer em caso de crise.

  • Tecnologias digitais de apoio: uso de aplicativos e dispositivos de adesão que ajudam a monitorar a frequência e a eficácia do tratamento.


Intervenções complementares e novas abordagens

Além das terapias convencionais, há um reconhecimento crescente sobre o papel de intervenções não farmacológicas no controle da asma infantil:

  • Fisioterapia respiratória: técnicas que auxiliam na melhora da função pulmonar e na eliminação de secreções.

  • Programas educativos: iniciativas que envolvem escolas, famílias e profissionais de saúde para aumentar o conhecimento sobre a doença.

  • Tecnologia na saúde: dispositivos inteligentes e aplicativos (como a plataforma OxyKids da GetInOxy) são aliados importantes para acompanhar a adesão ao tratamento, notificando horários de uso e monitorando sintomas.

Para casos de asma grave, que não respondem ao tratamento padrão, as diretrizes também consideram o uso de terapias biológicas específicas, como o dupilumabe.

Desafios e oportunidades

Apesar dos avanços, alguns desafios ainda dificultam o controle adequado da asma infantil no Brasil:

  • Adesão irregular ao tratamento, principalmente pela complexidade do uso de dispositivos e pelo medo de efeitos colaterais.

  • Baixa oferta de medicamentos e dispositivos em algumas regiões.

  • Pouca difusão de tecnologia digital de suporte no acompanhamento domiciliar.

Por outro lado, há oportunidades importantes para melhorar esse cenário, investindo em:

·       Programas de educação continuada

·       Iniciativas de telemonitoramento e adesão digital

·       Parcerias entre setor público, farmacêutico e startups de healthtech

Fontes e Referências

1. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Recomendações para o Manejo da Asma 2020. Link

2. Revisão Integrativa dos Avanços no Manejo da Asma Infantil. Revista FT.

3. Prevalência de Asma na Infância e Adolescência no Brasil. SciELO.